Benefícios/ Requisitos

Qual a importância da pediatria?

  Pediatria  constitui-se em uma especialidade da medicina que estuda, trata e acompanha o ser humano desde o nascimento até a adolescência, ou ainda antes dele, na fase perinatal, quando há necessidade da intervenção pediátrica.
 O pediatra  visa em sua profissão fins preventivos, que incluem prevenção de acidentes, imunizações (vacinas), aleitamento materno, ou apenas buscando o acompanhamento da criança e do adolescente através de orientações necessárias ao seu crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura) ou ainda fins curativos, que são procedimentos e tratamentos das diversas patologias que acometem as crianças e adolescentes, utilizando-se do melhor de sua capacidade profissional, habilidades técnicas, conhecimento científico e compromisso ético, objetivando a manutenção ou recuperação da saúde da criança ou do adolescente.

Formação e atuação

  A formação do médico pediatra é dirigida exclusivamente aos cuidados da criança e do adolescente onde ele deverá ter no mínimo dois anos de residência médica  ou curso de especialização equivalente à pós-graduação. No caso do pediatra interessar-se por áreas específicas da pediatria, além de sua formação inicial, é necessário que o mesmo faça um treinamento e estudos em serviços especializados que vai aproximadamente. de um a três anos, mas, nunca esquecendo-se da “pediatria global” para que possa analisar a criança como um todo, interessando-se pelas condições ambientais, materiais ou espirituais onde ela vive.
  Antigamente o médico pediatra limitava-se a acompanhar a criança desde o seu nascimento até a sua adolescência, porém com a evolução da Medicina e seus recursos, ao longo dos anos foram descobrindo-se patologias na gestação , os chamados fenômenos mórbido-fetais, onde o pediatra tem a sua ação, a qual denomina-se Pediatria Perinatal.
A especialidade de Pediatria ainda relaciona-se com aconselhamento genético, quando há um risco de incompatibilidade genética entre o casal e que são tratados em conjunto com o geneticista. Também atua em assistência Pré-natal, a qual normalmente é realizada pelo obstetra, porém a estreita relação entre a mãe e o produto conceptual faz com que haja uma maior aproximação das duas especialidades.
  O médico pediatra, na verdade, co-relaciona-se com diversas outras especialidades (Ortopedia,Fisioterapia, Fonoaudiologia, etc), ocasionando uma necessidade de um conhecimento geral das mesmas, para poder indicar a melhor opção à cada caso. Ele poderá atuar ainda em Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatalogia, e Emergência, estando sempre em contínua atualização, e aprimoramento de conhecimentos científicos, respeitando sempre a vida humana e nunca exercendo a sua profissão como comércio.

Um alicerce que faz a diferença

  A Pediatria não é apenas uma atividade médica, mas um estado de espírito, que tem como alicerce o amor à criança, exteriorizando-se em ação, averiguando e investigando os fatores que a levam a determinadas doenças ou ações, ou ainda quais as causas de sofrimento da criança ou adolescente, conseqüentemente assistindo-os e não apenas tratando uma doença, assim contribuindo para a formação de um ser mentalmente sadio e socialmente útil.


- Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP; Ago,1978
Prof. Alcântara, Pedro.
- Sociedade Brasileira de Pediatria
Artigo: Defesa Profissional
Relator: Pessoa, L.H.José

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Qual o Perfil Necessário para Atuar na Pediatria?

Para ser um pediatra é necessário muita disciplina, postura e dedicação. A área da pediatria requer profissionais bem capacitados, afinal, você trabalha diretamente com bebês, crianças e adolescentes e para isso devemos ter conhecimento suficiente para saber lidar com cada situação e estar sempre a disposição para ajuda-los quando preciso. Para trabalhar nesta área o profissional deve ser principalmente paciente e simpático pois são esses aspectos que o tornaram único.
Para ser um pediatra, além de todo o conhecimento adquirido na faculdade de medicina, também é necessário que o profissional entenda de psicologia, principalmente a infantil, para assim se integrar cada vez mais a dinâmica familiar. Além disso, outras características interessantes são:
gosto pela medicina e pelas ciências biológica
gosto por crianças
capacidade de observação
capacidade de organização
responsabilidade
metodologia
facilidade para lidar com as pessoas
pró-atividade
dinâmica
interesse pelos sistemas do corpo humano
discrição
autocontrole
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O que encanta você nesta profissão?

O que mais me encanta é o contato com as crianças, pois está área faz você criar um vínculo com seus pacientes, ou seja, além de se criar uma relação por conta do trabalho exercido, você estabelece uma relação de amizade, assim aperfeiçoando suas consultas e agradando aqueles que contribuem para a realização de sua profissão.

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Exames Neonatais

Esses testes ajudam os médicos a identificar eventuais doenças sem sintomas, capazes de causar danos importantes, se não forem tratadas a tempo.
 Exame clínico
Imediatamente após o parto, o pediatra neonatologista recepciona e examina o recém-nascido. Além da avaliação física, ele considera os antecedentes familiares, a história da gestação e as circunstâncias do parto e do nascimento. Esse exame tem por objetivo verificar a transição da vida intra para a extrauterina, levando em conta principalmente o coraçãozinho e a respiração do bebê, mas também investigando a presença de problemas de formação, sinais de infecção e doenças metabólicas. Com base nessas informações, o médico pode encaminhar o bebê a uma unidade de cuidados especiais ou liberá-lo para ficar com a mãe. Novos exames clínicos detalhados devem ocorrer entre 12 e 24 horas após o parto, ainda no hospital.

Teste do olhinho
É um exame muito importante, por isso é obrigatório. Simples, rápido e indolor, a pesquisa do reflexo vermelho, conhecida como “teste do olhinho”, pode identificar problemas que levam à cegueira infantil, como catarata, glaucoma de nascença e até tumores intraoculares (retinoblastoma). Com uma caneta oftalmológica, o pediatra lança uma luz contra o olho do bebê e avalia o resultado. Se o médico observar um reflexo vermelho, igual ao das fotografias com flash, é porque está tudo bem com o olhinho do recém-nascido. Ou seja, fica comprovado que o eixo óptico da criança está desobstruído, permitindo a entrada e a saída do feixe de luz através da pupila. Caso haja qualquer alteração, dependendo da situação, é possível tratar o problema de forma precoce e garantir uma visão normal para o bebê. Estima-se que metade dos casos de cegueira poderia ter sido evitada se as crianças tivessem feito esse teste tão simples.

Teste do pezinho
Todo recém-nascido deve realizar obrigatoriamente a triagem neonatal, o famoso “teste do pezinho”. O médico coleta com um filtro de papel uma amostragem do sangue do bebê, em geral do pé (daí o nome), preferencialmente entre o terceiro e o sétimo dia de vida. É um exame fundamental porque permite ao pediatra fazer o diagnóstico precoce de inúmeras doenças sem sintomas, além de servir para identificar o tipo sanguíneo da criança. Esse procedimento dá ao neonatologista a chance de interferir no curso do problema e, eventualmente, diminuir ou eliminar suas sequelas. No Brasil, o teste do pezinho abrange quatro patologias: hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios produzidos pela tireoide), fenilcetonúria (digestão inadequada de uma das proteínas do leite), hemoglobinopatias (doenças ocasionadas por problemas nos glóbulos vermelhos do sangue, que causam deficiência no transporte de oxigênio do corpo, como é o caso da anemia falciforme) e fibrose cística (doença hereditária que causa principalmente problemas respiratórios). Mas a pesquisa do “teste do pezinho” pode ser ampliada para até 47 doenças, principalmente os chamados erros inatos do metabolismo, ou seja, distúrbios bioquímicos geneticamente determinados, que interferem na ação das enzimas do corpo e podem levar a doenças, muitas delas raras.

Teste da orelhinha
A triagem auditiva, também conhecida como “teste da orelhinha”, ou audiometria neonatal, avalia a audição do recém-nascido e ajuda no diagnóstico de eventuais perdas. O exame é rápido e indolor. Um fonoaudiólogo coloca na parte externa do ouvido do bebê um pequeno fone acoplado a um aparelho audiométrico. Durante três a cinco minutos, o equipamento produz estímulos sonoros (as chamadas Emissões Otoacústicas Evocadas), capta seus ecos e processa as informações. Diante de qualquer alteração, a criança tem de ser submetida a exames complementares para confirmar ou não o quadro de deficiência auditiva. O diagnóstico precoce é vital para o melhor desenvolvimento de crianças com perdas auditivas, principalmente em relação à linguagem.

 Por José Hugo Lins Pessoa, pediatra, integrante da SocAudiologia Infantil iedade Paulista de Pediatria; João Fazio Júnior, pediatra, neonatologista do Hospital Santa Catarina; Campanha Teste do Olhinho da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO); e livro Audiologia Infantil (Cortez Editora), de Iêda Pacheco Russo e Teresa Momensohn Santos.

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Coqueluche: recentes surtos da doença só comprovam a importância da vacinação

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, sendo transmitida pelas vias respiratórias e que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). Seu contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos.
Apesar de poder ser prevenida através da vacinação, no Brasil e no exterior os casos de coqueluche cresceram ultimamente. O Ministério da Saúde aponta um aumento progressivo do número de casos, ultrapassando o limite superior ao esperado. Um dos motivos para isso são as lacunas que se abriram nas campanhas para a imunização, sobretudo em adultos, faixa em que a doença costumar passar despercebida, curando-se sozinha, quando não revacinado recentemente. Vale ressaltar que a eficácia da vacina para coqueluche é em torno de 75 a 80%.
Por isso é importante reforçar a necessidade de vacinação no adulto como prevenção à criança, uma vez que o vírus incubado pode atingir os pequenos. As vacinas hoje disponibilizadas são acelulares (Vacina Tríplice Acelular) e não causam reações sérias, um dos motivos que afastou o público adulto das clínicas no passado.
Recentemente, tive dois casos de coqueluche em meu consultório que corroboram para a necessidade de vacinação em adultos, pensando na saúde das nossas crianças. Um deles, o próprio pai da criança, por não ter tomado a vacina contra a coqueluche, foi o transmissor do vírus.
Os sintomas mais comuns da doença são tosse contínua, por mais de três meses, que emite um som estranho de chiado no peito e costuma causar vômito, febre baixa, coriza, espirro, lacrimejamento, falta de apetite e mal-estar. Estes são muitas vezes confundidos como sinais de um simples resfriado ou uma gripe, dificultando o tratamento correto da coqueluche.
Atualize a carteirinha de vacinação do seu filho, mas não se esqueça da sua. A prevenção ainda é a melhor arma de combate a esta e demais doenças. Todo adulto deve procurar seu médico ou uma clínica de imunizações, visando proteger-se contra uma série de doenças, colaborando, assim, para a não proliferação delas para outras pessoas, sobretudo para as crianças.


Por Dr. Sylvio Renan

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Qual a Formação Necessária?

Para ser um pediatra é necessário possuir diploma de curso superior em Medicina, com duração média de seis anos, e posterior especialização (equivalente a pós-graduação) ou residência na área de Pediatria de alguma instituição de saúde,  cuja admissão é feita mediante concurso ou prova/seleção, com duração mínima de 2 anos, sendo o terceiro ano opcional em algumas instituições, para a pediatria geral. Para subespecialidades, são necessários mais 1 ou 2 anos (até 3 ou 4 dependendo no que o médico quer se especializar). Para a Residência Médica há exigência de carga horária obrigatória de 60 horas/semana, pondendo ou não contar com bolsa-auxílio, já saindo da residência como pediatra. Para os que fizerem pós-graduação, com carga-horária reduzida, sem bolsa, fora do vínculo de Residência Médica, o profissional deve prestar prova de título ao final do curso, na SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), para então poder denominar-se pediatra. É imprescindível que o curso escolhido seja de qualidade e reconhecido pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura). O curso de Medicina engloba matérias como: anatomia e fisiologia dos diferentes sistemas do corpo humano, biologia, bioquímica, biologia molecular, genética, patologia, medicina preventiva, farmacologia, epidemiologia, psicologia médica, ente muitas outras matérias que tratam de todos os sistemas do corpo e especializações da medicina. É importante que o profissional se atualize constantemente por meio de cursos, palestras e workshops, para se manter sempre informado sobre novos métodos e técnicas de tratamentos e diagnóstico.


(Autor Desconhecido)

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Principais Atividades


realizar consultas com os pais e a criança, orientar os pais sobre a importância da consulta periódica com o pediatra, da amamentação, da alimentação adequada e informar sobre as fragilidades infantis e sobre a formação física, biológica e mental durante a infância
fazer perguntas sobre a história familiar, pesquisar os hábitos e condições de vida da criança, acompanhar o crescimento, medindo peso e atura e comparando com os exames anteriores e com a média normal para a idade, examinar o funcionamento dos sistemas infantis, verificar queixas, diagnosticar possíveis moléstias, solicitar exames detalhados
receitar o tratamento adequado em cada caso, acompanhar o tratamento, verificando melhora do quadro clínico e mudanças necessárias no método de tratamento, acompanhar tratamentos mais específicos com outros médicos, acompanhar a imunização (vacinação), acompanhar a amamentação, orientar a mãe durante o desmame da criança, informar a alimentação adequada em cada época da vida da criança e tirar as dúvidas dos pais quanto ao desenvolvimento normal da criança.

(Autor Desconhecido)

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